Solar do Morgado Oliveira
Situado em pleno centro de Macedo de Cavaleiros, na Região do Nordeste Transmontano, o Solar do Morgado Oliveira, também conhecido como Solar dos Morgados de Macedo, é uma casa seiscentista, com a era de 1674 (1634?) gravada sob o escudo do brasão, que pertence a representantes da mesma família há mais de trezentos anos.
Durante o último século, nela viveram os Sousa Cardoso e os Pereira de Oliveira e ainda hoje está habitada por estes dois ramos de descendentes do último Morgado – o Morgado Oliveira.
A casa ficou dividida em duas depois dos acertos feitos nas partilhas do início do séc. XX, pertencendo aos herdeiros dos Pereira de Oliveira a parte, com a entrada brasonada e a escadaria e varanda alpendrada, hoje dedicada a Turismo de Habitação.
Após sucessivas obras através dos tempos, a última remodelação teve esse objectivo. Em nada as alterações lhe retiraram nem a história nem os mistérios de um velho solar que, apesar de uma vasta fachada para uma das principais ruas da cidade, reservou sempre dentro de paredes o carácter recatado com que, nos idos de seiscentos, os nossos antepassados o construíram afastado da aldeia, então tributária dos Comendadores de Refoios, Macedo dos Cavaleiros.
macedo de cavaleiros
Num vale, rodeada pelas Serras de Bornes, de Pinhovelo, de Ala e do Cubo, Macedo de Cavaleiros é a herdeira das raízes das Idades do Bronze e do Ferro, dos Celtas, Zoelas e Romanos.
Este vale, no centro de Trás-os-Montes, foi corredor para Suevos e Visigodos que desolaram as vilas romanas mas, a pouco e pouco, se foram instalando em quintas e vilares, tecendo entre si os laços da cristandade.
Pela aldeya e vilar de Masaedo passaram as hostes dos reis medievais, nos prados do vale se criaram os cavalos montados por destros homens de armas que em Aljubarrota, chefiados por Martim Gonçalves de Macedo, salvaram a vida de D. João, Mestre de Avis, o nosso Rei, em 1385.
Lugar de chão fértil, as suas virtudes e generosidade foram sendo descobertas por fidalgos e pelas Ordens e Conventos que aqui assentaram as suas casas de feitores e zeladores, assim aconteceu com a Ordem de Malta, como aconteceu com a Ordem de Cristo e os Comendatários de Refóios de Basto, todos com ligações ancestrais ao Solar do Morgado Oliveira.
D. João V tornou Macedo dos Cavaleiros um reguengo da Casa de Bragança, em 1722, notabilidade a corresponder à importância que tinha para a organização da igreja, Arciprestado que era, e sede de mais duma dezena das paróquias à volta.
Macedo foi, assim, crescendo, tirando partido da sua centralidade no vale e na região, aqui cruzavam as diligências e carros de mercadorias que se distribuíam para Bragança, para Mogadouro e Miranda, para Alfândega e Moncorvo, para Mirandela e Valpaços.
Por isso o liberalismo a foi encontrar com mais gente do que as vilas que tinha à sua volta, e nela fez sede de concelho, em 1853.
Cheia de iniciativa, não largou mais a sua sorte, conseguiu ter caminho de ferro em 1905, em 1922 aqui veio pousar o primeiro avião que aterrou no Nordeste de Portugal, no Distrito de Bragança, e em 1929 viu inaugurada a luz elétrica.
O último século de história de Macedo de Cavaleiros fica marcado pelos investimentos, privados e públicos, da época do Estado Novo e pelo desenvolvimento urbanístico económico e social, nem sempre harmónico, em Democracia.
No censo de 2021, o Concelho tinha 14.251 habitantes e a cidade de Macedo 6.137.
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SOLAR DO MORGADO OLIVEIRA
Rua Pereira Charula, 16
5340-278 Macedo de Cavaleiros
Estacionamento - rua jacob rodrigues pereira, 8
(5340-272 MC)
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Tlm (+351) 912 346 200 (chamada para a rede móvel nacional)
Tel (+351) 278 432 276 (chamada para rede fixa nacional) - smo@morgado-oliveira.com